Segundo Patricia Shigunov¹, pesquisadora do Instituto Carlos Chagas, o uso de células-tronco (principalmente das células-tronco de origem embrionária) em pesquisas pode se tornar polêmico por gerar um problema ético, mais cultural e religioso do que propriamente científico.

 

Desta maneira, líderes políticos e religiosos, entre outros personagens da sociedade, tendem a emitir publicamente sua opinião sobre o assunto.

 

Como é o caso do Papa anterior, Bento V, que, de acordo com a reportagem ao lado, da Gazeta do Povo, demonstra preocupações relacionadas ao papel do ser humano nas pesquisas científicas. Para ele, o normal seria sermos o objeto ou o beneficiário da pesquisa, mas não seu instrumento. Contrário ao uso de células-tronco embrionários, declara ainda que nem mesmo finalidades nobres, como o tratamento e a cura de doenças, poderiam servir de pretexto para não ser feita a reflexão ética do assunto.

 

Apesar de algumas opiniões contrárias, atualmente no Brasil é permitido, em algumas condições e após uma análise minuciosa do comitê de ética, o uso de células-tronco embrionárias.

 

 

No entanto, antes de chegarmos à uma conclusão ou acolhermos os argumentos das pessoas como verdadeiros, precisamos nos informar melhor sobre os assuntos. Só então, podemos definir, se para nós estas pessoas estão certas ou erradas.