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Embriologia humana

Aprenda mais sobre células-tronco e sua relação com embriões humanos 
 

Antes de começar a resolver esta atividade, certifique-se de que você já estudou sobre as células-tronco e analisou a página deste site que as define ou clique aqui 

 

 

Após o estágio de blástula, o desenvolvimento do embrião continua e passa por outras etapas: a gástrula, a nêurula e a organogênese. 

 

No vídeo acima, as diferentes cores estão indicando como esse desenvolvimento acontece para que ocorra a formação dos tecidos ou folhetos embrionários: endoderme, mesoderme e ectoderme. Além disso, são ilustradas as formações da notocorda, do tubo neural e do tubo digestório.

 

 

ETAPA 1: MODELAGEM 

 

- Acrescente duas cores de massa de

modelar e represente um embrião em

estágio de gástrula e um no estágio de

nêurula.

 

                                                                                                 Modelos de alunos

 

 

ETAPA 2: IDENTIFIQUE E EXPLIQUE A FUNÇÃO DE CADA UMA DAS ESTRUTURAS ABAIXO NO ORGANISMO HUMANO

 

a) Endoderme

b) Mesoderme

c) Ectoderme

d) Tubo neural

e) Notocorda

f) Tubo digestório

A formação dos tecidos embrionários e das principais estruturas de um embrião 
ATIVIDADE 3

sobre embriões humanos?

Os tecidos embrionários

 

Os tecidos ou folhetos embrionários são formados durante a etapa de formação de um embrião chamada gástrula. Esses tecidos são os primeiros tecidos de animais triblásticos, como nós, seres humanos. E formam-se durante a fase de embrião para mais tarde serem substituídos pelos tecidos muscular, epitelial, conjuntivo e nervoso na formação de todos os órgãos e estruturas de um indivíduo adulto.

 

Existem três tecidos embrionários: endoderme, mesoderme e ectoderme. Sendo eles respectivamente o tecidos mais interno, o intermediário e o mais externo de um embrião. 

 

A animação ao lado representa a etapa de gastrulação e a formação desses três tecidos, bem como do início da formação da notocorda e do tubo nervoso dorsal. 

 

 

CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS

As células-tronco embrionárias (CTEs) podem ser obtidas desde a fase de zigoto até a fase de blástula. Neste caso, sendo obtidas a partir da massa celular interna do blastocisto.

 

As CTEs são são capazes de se desenvolver em células e tecidos dos três folhetos germinativos: endoderme, mesoderme e ectoderme (PASSIER E MUMMERY, 2003; SHUFARO E REUBINOFF, 2004 apud ZYCH, 2013). Já as células-tronco adultas (CTAs) apresentam uma capacidade mais restrita de diferenciação e são consideradas multipotentes. 

 

No laboratório de  Laboratório de Biologia Básica de Células-tronco (Labcet) - ICC/FioCruz as células-tronco mais utilizadas são as células tronco adultas de linhagem mesenquimal (CTMs), que podem ser isoladas de vários órgãos e tecidos  e se diferenciar em diversos tipos de células da linhagem mesodermal, entre elas: adipócitos, osteócitos e condrócitos - células de gordura, ósseas e da cartilagem, respectivamente (ZYCH, 2013).

FONTE: MARTINO, D'ANGELO et al. (2012) apud ZYCH (2013).

As CTMs, quando cultivadas em placas de petri ou frascos plásticos, por exemplo, consequem formar colônias com células de morfologia fibroblastóide capazes de ficar aderidas aos plástico.  O processo de diferenciação das células-tronco é acompanhado por mudanças na forma e função celular, conforme muda a expressão gênica celular em resposta aos sinais recebidos (ZYCH, 2013).

 

Uma célula-tronco extraída da medula-óssea, 

por exemplo, é capaz de transforma-se in vivo e

in vitro em células da linhagem derivada da

mesoderme (setas contínuas), mas tem sua 

diferenciação em células endodérmicas e

ectodérmicas controversa in vivo (ZYCH, 2013).

 

Durante as pesquisas realizadas no LABCET

é preciso que os estudantes e pesquisadores

realizem a manutenção dos meios de cultura

constantemente. Tornando assim o meio 

ideal para a multiplicação, preservação e 

diferenciação das células-tronco. O processo

de troca de meio de cultura e de frasco plástico

é feito por técnicos de laboratório, que 

precisam tomar todos os cuidados devidos para

não contaminar as células e acabar 

prejudicando os resultados das pesquisas.

 

À medida que esta manutenção é feita, os

técnicos também realizam a contagem das 

células e a observação da sua morfologia

através de microscópios ópticos. Essa 

quantificação e observação da capacidade

de aderência das células ao plástico dos 

frascos permite ao pesquisador certificar-se

que aquelas são células-tronco viáveis para

estudo.

 

 

 

Em sua pesquisa de doutorado, Jaiesa Zych

pretendia analisar os mecanismos que

controlavam a diferenciação de células

mesenquimais em células adipogênicas, bem

como analisar a regulação da expressão

gênica nessas células.

 

Observe na imagem ao lado as diferenças

morfológicas (aspecto, formato etc.) dos

dois tipos celulares. 

 

As células da esquerda são células-tronco

mesenquimais (parecidas com fibroblastos).

As células da direita são células-tronco depois

de 14 dias de indução à diferenciação. Neste

caso foi realizada marcação com Oil Red, um

corante vermelho capaz de marcar as células de gordura, ou seja, destacar visualmente as células já diferenciadas em adipócitos.

FONTE: UCCELLI, MORETTA et al. (2008) apud ZYCH (2013).

FONTE: ZYCH (2013).

ZYCH, J. Curitiba, 2013. Análise epigenética de células-tronco mesenquimais na indução adipogênica.Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br:8080/dspace/ bitstream/handle/1884/30388/R%20-%20T%20-%20JAIESA%20ZYCH.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 20/10/2015.

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